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O CEO da Apple, Tim Cook, apontou uma série de acusações contra o Facebook e outras empresas de mídia social, durante um discurso em Bruxelas, na última quinta-feira (28), colocando o fabricante do iPhone contra serviços digitais que dependem de rastrear pessoas para ajudar a vender anúncios.
O discurso de Cook parece ser uma resposta direta ao recente ataque do Facebook à Apple, no qual a maior rede social do mundo publicou anúncios em vários jornais atacando as novas mudanças de privacidade da Apple.
“Muitos ainda estão se perguntando ‘quanto podemos nos safar?’ quando deveríamos estar perguntando ‘quais são as consequências?’”, disse Cook.
Falando em uma Conferência Internacional sobre Computadores, Privacidade e Proteção de Dados realizada virtualmente, Cook disse que é “hora de parar de fingir que essa abordagem não tem um custo – de polarização, perda de confiança e, sim, de violência”.
Cook nunca citou especificamente o Facebook ou qualquer outra empresa, mas seus comentários deixaram poucas dúvidas de que suas acusações eram destinadas a sites de mídia social.
O Facebook intensificou seus ataques ao novo controle de privacidade da Apple no mês passado com uma série de anúncios no The New York Times, The Wall Street Journal e outros jornais nacionais.
Essa campanha sugere que alguns serviços digitais gratuitos serão prejudicados se não puderem compilar informações pessoais para personalizar anúncios.
O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg questionou os motivos da Apple para as mudanças, dizendo que a fabricante do iPhone “tem todos os incentivos” para usar sua própria plataforma móvel para interferir com os rivais de seu próprio aplicativo de mensagens.
“A Apple pode dizer que está fazendo isso para ajudar as pessoas, mas os movimentos rastreiam claramente seus interesses competitivos”, disse Zuckerberg.