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As medidas de confinamento e toques de recolher, como por exemplo a imposta por João Dória recentemente em São Paulo, fizeram crescer os casos de suicídio de mulheres no Japão. Ano passado, quase 7 mil tiraram a própria vida, alta de 15% em comparação a 2019.
Foi o primeiro aumento anual nesse índice em mais de uma década, conforme dados do governo federal. A situação mobilizou o Ministério da Saúde local a agir de modo a oferecer programas de ajuda psicológica. No país, o confinamento também tirou mais empregos das japonesas, que se viram desamparadas. Nos primeiros nove meses do ano passado, 1,44 milhão de pessoas que trabalhavam em bares, restaurantes e hotéis ficaram desempregadas — mais da metade, do sexo feminino.
Além disso, em Tóquio, uma em cada cinco mulheres vive sozinha, e as orientações de “fique em casa” e “evite visitas à família” exacerbaram o sentimento de solidão.
Entre outros pontos, especialistas ouvidos pelo governo avaliaram que o suicídio de celebridades nacionais estimulou o cenário sombrio. Yuko Takeuchi, uma atriz popular e premiada, tirou a própria vida em setembro. A partir daí, o número de mulheres que cometeram suicídio no mês seguinte saltou quase 90% em comparação com o ano anterior. Com a finalidade de reverter o quadro, o governo criou outra pasta destinada exclusivamente aos casos de mulheres que tentam se matar.
Com informações da Revista Oeste.